quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Lingerie - Quando nem sempre "menos é mais"

Que ninguém se iluda: apesar de ser um fator importante no momento de tirar a roupa, a lingerie também pode ter um efeito contrário se não for bem escolhida.

No dia-a-dia, a lingerie pede conforto. Mas, na hora do amor, dá para abrir mão de um pouquinho de bem-estar para investir na sedução, não é? Apenas tome cuidado para não radicalizar. Aquelas peças de sex shop, feitas de couro com tachinhas, só devem ser usadas se você tem certeza de que o namorado vai entrar no clima. De repente, ele está apenas a fim de uma tarde juntos, abraçadinhos em frente à Tv ou folheando revistas.

Pode acreditar: esconder muitas vezes pode ser muito mais estimulante do que mostrar. Uma peça de seda bonita e bem acabada, mesmo cobrindo partes estratégicas do corpo, ou transparências e rendas nos lugares certos, causam mais sensações do que um óbvio fio dental expondo pontinhos de celulite.

Além de calcinha e sutiã — Para quem tem o hábito de passar a noite acompanhada (e aqui incluo também as casadas, que, mais do que ninguém, devem cultivar sua vida sexual), calcinha e sutiã não bastam.

Fique atenta para outras peças que também fazem parte da sua intimidade: robe, conjuntos de camisola, tops sensuais, pijamas bonitos, enfim, uma enorme variedade de itens que a indústria da moda íntima nos oferece e que certamente nos deixam mais provocantes do que quando vestimos nosso bom e velho "moletom de assistir novela''.

Aliás, não seja boba: nada de se expor com aquela sua roupa de baixo velhinha mas confortável, enquanto, na tela da tv, atrizes lindas surgem gloriosas interpretando personagens sensuais, usando maravilhosos conjuntos de renda. É covardia, não acha?

Aos vinte anos, embalada pelo otimismo da juventude, não hesitava em declarar que não havia visão mais estimulante aos olhos de uma mulher apaixonada do que o corpo nu do objeto de seu amor.

Com o passar do tempo, ainda que não nos transformemos em mulheres cínicas, tomamo-nos — para dizer o mínimo — mais objetivas.

Ora, com os anos, o afeto e a intimidade crescem — assim como a barriga e a necessidade de reacender a paixão.

E aí, o corpo nu — por mais agradável que seja ao tato – visualmente pode não ter o mesmo efeito. Não basta recorrer indiscriminadamente aos muitos recursos oferecidos pela indústria da moda: há que se ter um mínimo de discernimento e malícia para não cair em armadilhas.


Texto Levemente Apimentado, não?

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